Como empreender um “one-woman show” através da ilustração

Gerir o nosso próprio negócio não é tarefa fácil, especialmente quando o fazemos sozinhos, mas por mais dificuldades que encontremos, a recompensa pode ser ainda maior.

Beatriz Penas é um exemplo disso. Ela é uma pequena empresária com uma grande motivação. Embora nunca tenha planeado ser empresária, a sua história é um lembrete de que o sucesso não se define pela dimensão do empreendimento, mas pela profundidade da paixão e da determinação. Façamos uma viagem pelas ruas de Portugal, o cenário de uma história de criatividade, otimismo e sucesso por conta própria.

Dar um salto de fé e construir a independência financeira

Embora a ideia de se dedicar à ilustração tenha surgido mais tarde, Beatriz sempre soube que queria seguir uma carreira criativa. Entrou na universidade para estudar design, mas acabou por mudar de área e licenciar-se em conservação e restauro de arte. Ainda sem saber qual o caminho que queria seguir, fez uma viagem pela Ásia que lhe reacendeu a paixão pela criação. Foi nessa altura que descobriu nas redes sociais artistas e ilustradores que ganhavam a vida através das suas lojas online, o que levou Beatriz a criar a sua própria loja Etsy. Apesar das incertezas iniciais, o seu salto de fé lançou os alicerces para um empreendimento empresarial próspero.

“Foi como se uma lâmpada se acendesse na minha cabeça; apercebi-me de que isto era o que eu queria fazer e o que me apaixonava! O início e o crescimento foram muito mais difíceis do que eu pensava, mas estou contente por ter dado o salto sem pensar demasiado nisso”.

Enquanto microempresária na área da ilustração, Beatriz foi confrontada com estereótipos e preconceitos em torno do seu ofício. A perceção das suas ilustrações como “infantis” foi um obstáculo no seu percurso. Outro era o ceticismo em relação à possibilidade de ser financeiramente independente. No entanto, a resiliência e a autossuficiência de Beatriz quebraram essas barreiras, e ela não deixou que o preconceito ensombrasse a sua criatividade e o seu sucesso.

Ao contrário das empresas tradicionais, Beatriz utilizou os seus próprios recursos para suportar o seu percurso empresarial, contornando os desafios do acesso a financiamento externo. Esta independência teve consequências na sua vida pessoal, com o seu negócio a ser considerado financeiramente “arriscado” e a dificultar-lhe a compra da sua primeira casa. Apesar de todas as dificuldades, sente-se muito orgulhosa por manter o seu negócio sozinha já há quase 4 anos.

Pequena empresa, grandes responsabilidades

Como “one-woman show”, Beatriz encarna a descrição das microempresas, onde o engenho individual e a versatilidade são fundamentais. Apesar da pequena escala de uma microempresa, gerir tudo sozinho é uma tarefa enorme. A Beatriz desempenha várias funções, desde a produção ao marketing e ao envolvimento com os clientes. Ela diz-nos que não ter de gerir vários funcionários é uma vantagem, mas mesmo assim precisa de ser muito ágil e organizada.

“Considero-me a mim própria como uma pequena empresa, mas isso envolve fazer muitas coisas diferentes! É preciso assumir diferentes funções e isso, pelo menos para mim, envolve muito trabalho”, disse Beatriz.

Beatriz sublinha o papel indispensável das microempresas na promoção da vitalidade económica e da inovação. Os microempresários funcionam como catalisadores da capacitação, e trazem variedade ao ecossistema empresarial. As suas histórias de sucesso são como faróis que indicam possibilidades, inspirando futuros empresários a perseguirem as suas paixões.

Com base no seu percurso empresarial, a Beatriz oferece este excelente conselho aos aspirantes a empresários: abracem a incerteza, iniciem ação e cultivem a resiliência.

“Vão em frente! Temos tendência para pensar demasiado nas coisas, avançando apenas quando todos os resultados possíveis têm de ser perfeitos, caso contrário não o fazemos. Melhoramos com o tempo, mas é muito mais fácil fazê-lo depois de começarmos. Caso contrário, a maior parte das vezes nem sequer sabemos o que melhorar!”

A myPOS torna os eventos muito mais fáceis

À medida que o seu negócio crescia, a Beatriz começou a participar em muitos eventos presenciais, como mercados e convenções, e sentiu a necessidade de começar a aceitar pagamentos com cartão. Experimentou uma solução de pagamento que não lhe agradou, e queria algo mais fiável e conveniente, sem necessidade de ligar o seu telemóvel para aceitar pagamentos. Foi assim que descobriu a myPOS.

A interface de fácil utilização da myPOS, a robusta duração da bateria e a autonomia dos dispositivos móveis revolucionaram as transações presenciais da Beatriz, aumentando a eficiência e a conveniência em eventos e mercados.

“Foi a melhor mudança que podia ter feito! A bateria dura muito tempo, por vezes todo o fim de semana do evento, o que é muito importante porque na maior parte das vezes não tenho acesso à rede. É um método muito rápido e intuitivo de aceitar pagamentos, adoro-o!”

A jornada empresarial de Beatriz destaca a grande versatilidade, resiliência e inovação no panorama das microempresas. A aPenas Illustrator é uma inspiração para todos os futuros empreendedores, ensinando-os a assumir o risco e mostrando-lhes que cada contratempo é uma oportunidade de crescimento.